Edésio Adorno
Cuiabá
Depois de protagonizar o tragicômico “Caso Paletó”, que foi exibido no Fantástico da TV Globo e por outros veículos de abrangência nacional, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), foi elevado a condição de ícone da corrupção no Brasil e até em outros planetas mais próximos da terra.
Desde então, Pinheiro perdeu a noção do ridículo, abandonou o desconfiômetro, passou a produzir presepadas em séria e a passar vergonha até pela Moderninha Pague Seguro.
Demagogo e populista, Emanuel sofreu sucessivas derrotas na justiça quando se rebelou contra o modal de transporte BRT, escolhido pelo governador Mauro Mendes (DEM), para promover o transporte de massa entre Cuiabá e Várzea Grande. Pirracento e narcisista, o prefeito cuiabano investiu pesado na defesa do VLT movido apenas por seu ilimitado egocentrismo e por sua reluzente idiossincrasia.
Albert Einstein já havia alertado que "insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes." Pinheiro ignorou a advertência do cientista e pai da física moderna e repetiu o mesmo erro em busca de resultado diferente.
Se deu mal, outra vez!
Emanuel Pinheiro tentou derrubar no TJMT o decreto que o governador Mauro Mendes editou para reduzir o horário de funcionamento da atividade econômica e definir toque de recolher a partir das 21h. Levou taca do desembargador Orlando Perri.
Não satisfeito e ainda com o lombo ardendo, Pinheiro recorreu ao STF. Mais uma vez, levou fumo!
Sem delongas, a ministra Carmem Lúcia negou provimento ao recurso de Pinheiro, determinou que o prefeito de Cuiabá acate e garanta cumprimento integral ao edito do Governo de MT de enfrentamento a pandemia do novo coronavírus.