Da Redação
A Bronca Popular
A frase da primeira-dama e secretária de Assistência Social de Campo Novo do Parecis, Claudirene Piaia, "Assistência social vai além de distribuir cestas de alimento", sintetiza uma visão ampliada e inclusiva da política pública.
A distribuição de alimentos é apenas uma parte de um sistema mais abrangente, que deve promover dignidade, autonomia e qualidade de vida para a população atendida.
A visita recente de Claudirene às aldeias indígenas do município reforça a importância de ouvir as demandas das comunidades e construir políticas públicas que respeitem suas particularidades culturais.
Inspirada no programa SER Família Indígena, idealizado pela primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, a proposta vai além da simples assistência material. A transferência de renda de R$ 220 a cada dois meses, por exemplo, permite que as famílias indígenas adquiram alimentos próprios de sua cultura, valorizando seus hábitos e tradições.
No entanto, Claudirene reconhece que a verdadeira transformação social exige mais do que assistência emergencial.
É necessário investir na qualificação profissional e no fortalecimento de iniciativas como o etnoturismo, o artesanato e a gastronomia local, que podem se tornar fontes sustentáveis de renda. Esse foco, especialmente voltado às mulheres, promove a autonomia e a inclusão social, diminuindo a dependência de subsídios governamentais a longo prazo.
Ao ouvir as lideranças indígenas e trabalhar em conjunto com as comunidades, a secretária adota uma abordagem participativa, essencial para o sucesso das políticas públicas. Essa construção conjunta assegura que as soluções sejam não apenas eficazes, mas também respeitosas e alinhadas às demandas culturais e sociais dos povos indígenas.
A frase de Claudirene Piaia é, portanto, um chamado à reflexão sobre o papel da assistência social.
Ela não deve ser vista apenas como uma resposta imediata às necessidades básicas, mas como um instrumento para garantir dignidade, inclusão e oportunidade para todos os cidadãos, especialmente os mais vulneráveis.
Marcia Rosa 08/01/2025
Maravilha , muito bem colocada a frase, vai além de cestas básicas , não adianta dar o peixe , tem que ensinar a pescar, no caso produzir, deixar de ser dependente do governo, ser pró ativo , se valorizar mais , parabéns! Isto é daqui pra melhor!
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