Da Redação
A Bronca Popular
O professor, escritor e analista político Alfredo da Mota Menezes destacou em artigo na imprensa que Donald Trump já deu sinais de que pretende enfrentar a competição dos chineses no plano mundial. Ele indicou a possibilidade de criar uma taxa extra para a entrada de produtos chineses e de outros países.
“É um assunto que interessa ao Brasil, principalmente a Mato Grosso. A China, em retaliação aos EUA, pode deixar de comprar muitos produtos norte-americanos e buscar novos mercados para negociar. Soja, milho, carne bovina que os chineses compram dos EUA, se houver retaliação e guerra comercial, eles vão buscar novos vendedores. Aí entra o interesse do Brasil e de MT”, observa o professor.
“Donald Trump teve vitória eleitoral forte junto ao agro dos EUA. Nesse embate com os chineses, se eles decidirem comprar bens em outros lugares, quem perde seria o homem do agro dos EUA. Perderia o maior mercado do mundo na atualidade. Como contornar isso lá nos EUA no governo Trump?”, indaga Menezes.
A resposta ao questionamento é fornecida pelo próprio articulista. Segundo ele, Mato Grosso não tem alternativa. “Usando uma linguagem antiga: tem que engolir seco e manter o comércio com os chineses. Aquele país compra algo como 40% do que se produz aqui e os EUA não compram nada daqui porque são grandes produtores do que se produz aqui”.
O caos migratório pode atingir os Estados Unidos e resultar em uma deportação em massa de brasileiros, conforme as medidas prometidas por Donald Trump.
Um dia após sua posse oficial, o presidente planeja iniciar uma operação de combate à imigração ilegal em larga escala, começando por Chicago.
Segundo o Wall Street Journal, entre 100 e 200 agentes do US Immigration and Customs Enforcement (ICE) serão mobilizados na terça-feira (21/1) para essa ação.
Fontes envolvidas no planejamento afirmam que a primeira etapa focará em imigrantes com antecedentes criminais, mas a operação se estenderá por toda a semana e deve marcar o início da prometida campanha de deportação em massa.
Em dezembro de 2024, Trump afirmou que deportaria todos os imigrantes ilegais nos próximos quatro anos. Em entrevista à NBC News, ele reforçou: “Temos que ter regras e leis. Eles entraram ilegalmente”.
Famílias com vistos mistos também estão na mira. Trump sugeriu não querer separar famílias, mas mandá-las juntas de volta aos países de origem.
Além disso, pessoas com cidadania por direito de nascença podem perder a proteção constitucional, caso ele implemente as mudanças previstas.
Essas medidas reforçam o discurso anti-imigração que permeou a campanha de Trump, mas também sinalizam um momento de tensão e incerteza para milhares de imigrantes brasileiros e suas famílias nos EUA.
Vira-lata político
Movido pelo sentimento de vira-lata latino-americano, o vereador da Câmara de Tangará da Serra, Horácio Pereira, decidiu viajar para os EUA para acompanhar a posse de Donald Trump. No entanto, o parlamentar parlapatão não sabe que EUA não é um parceiro comercial prioritário para o Brasil, especialmente para o agronegócio de Mato Grosso.
Caso o setor agropecuário do estado dependesse do mercado americano, estaria em situação desfavorável, já que os EUA são grandes concorrentes do Brasil na produção de carne e grãos. O principal fluxo financeiro do agronegócio brasileiro provém de países asiáticos, da Europa e do Oriente Médio. Assim, a relação comercial com os EUA representa desafios e concorrência, mais do que oportunidades diretas.
Álvaro José Ormond 19/01/2025
Estou torcendo para que a deportação aconteça para brasileiros idiotas deixarem de ser baba ovo de americanos e quanto as relações comerciais podemos comemorar de alto e bom som porque não dependemos deles, temos muitos outros parceiros comerciais e podemos a rir novas portas para os negócios dos nossos produtos.
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