Da Redação
A Bronca Popular
O alinhamento ideológico do presidente da Argentina, Javier Milei, com Donald Trump não altera a lógica estratégica dos Estados Unidos na América Latina.
Apesar de Milei reforçar a expansão da extrema direita, o Brasil segue como o principal interesse de Washington na região, graças à sua relevância econômica, geopolítica e estratégica.
Com a maior economia da América Latina, o Brasil é um dos principais mercados emergentes globais e desempenha papel de destaque em setores como agricultura, mineração e energia. Além disso, sua vasta riqueza em recursos naturais – como petróleo, minério de ferro e biodiversidade – atrai o interesse americano, especialmente em questões de segurança alimentar e energética.
Geograficamente estratégico, o Brasil também é peça-chave em debates globais, como mudanças climáticas e governança internacional.
Sua população superior a 200 milhões de habitantes e participação ativa em fóruns multilaterais, como o G20 e a ONU, reforçam sua influência no cenário internacional, tornando-o um parceiro prioritário para os EUA.
Embora a Argentina tenha importância regional, sua economia menor e relevância limitada em questões globais colocam o Brasil no centro das atenções americanas, sobretudo em um contexto de rivalidade crescente com potências como China e Rússia.