Edésio Adorno
Tangará da Serra
Sem publicidade e na sombra da CPI da Covid no senado, a comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou, ontem (08), por 18 votos favoráveis e 17 contrários, o Projeto de Lei (PL) 399/15, que regulamenta o plantio de maconha, denominada Cannabis sativa, para fins medicinais e a comercialização de medicamentos que contenham extratos, substratos ou partes da planta.
Como a matéria tem caráter conclusivo, ela seguirá para o Senado, caso não haja um recurso de 51 deputados (10%) para que seja votada em plenário. O deputado Diego Garcia (Pode), que é contrário a liberação do plantio e comercialização da maconha, apresentou um recurso para levar a matéria a apreciação do plenário da Câmara.
O deputado Nelson Barbudo (PSL), que apoia as pautas conservadoras apresentadas pelo presidente Jair Bolsonaro, já assinou o recurso de Garcia.
“A maneira com que foi aprovado o projeto de liberação da maconha é muito ampla e desregulamentada. Precisamos rever esse projeto”, afirmou
Barbudo entende que a liberação do plantio e comercialização da maconha, como consta no Projeto aprovado pela comissão especial da Câmara, vai fortalecer ainda mais o poderio bélico e econômico do narcotráfico e aumentar a criminalidade, com reflexo claro na destruição da família. “Esse projeto precisa ser melhor estudado e, de preferência, rejeitado pelo plenário da Câmara”, comentou