Da Redação
Blog Edição MT
O senador Wellington Fagundes (PL) tem encontrado resistência dentro da própria base política quanto à sua viabilidade como candidato ao Governo de Mato Grosso em 2026.
O ex-presidente da Aprosoja Brasil, Antonio Galvan (Novo), afirmou que Fagundes deve recuar e ceder espaço ao empresário Odílio Balbinotti, conhecido como 'Rei das Sementes'.
Galvan, considerado um "bolsonarista raiz", criticou a falta de "know how" político de Fagundes para o Executivo. "Na conversa com ele, você já vê que não tem know how para o Executivo. Ele tem uma boa gestão no Legislativo, mas não tem apoio popular. Ele deve estar sentindo isso e, por isso, deve ceder a vaga ao Odílio. Ele não se elege", disparou durante a posse do presidente da ALMT, deputado Max Russi (PSB).
Além de descartar sua própria candidatura ao Governo, Galvan destacou que Balbinotti e o atual vice-governador, Otaviano Pivetta (Republicanos), são nomes mais fortes para o cargo. "Acredito que, na mão de qualquer um dos dois, o Estado estará bem encaminhado. Por mais que Odílio nunca tenha participado da política, ele é bem intencionado", afirmou.
Sobre Fagundes, com quem disputou e perdeu uma vaga ao Senado em 2022, Galvan negou rancor, mas foi direto: "Vejo no Wellington uma pessoa de representatividade no Congresso, mas como candidato a governador, sinceramente, não vejo chance dele se eleger. Acredito que fique entre Odílio Balbinotti e Otaviano Pivetta."
Galvan também explicou o apelido "candidato melancia" atribuído ao senador—"verde por fora e vermelho por dentro". Segundo ele, o termo surgiu em Rondonópolis, quando Fagundes manifestou apoio à esposa do ex-prefeito Zé Carlos do Pátio, ligado ao PT. "Isso não tem lógica nenhuma", concluiu.
Com informação Folhamax