Fábio Martins Junqueira tem vícios e virtudes. Como gestor, teve erros e acertos. Ao concluir sua temporada de quase oito anos à frente da prefeitura, voltou para casa com os direitos políticos suspensos e levou na bagagem mais de uma dezena de processos por improbidade administrativa, tendo inclusive seus bens e conta bancária bloqueados para ressarcir danos ao erário público.
Em grupos de WhatsApp, saudosistas de Junqueira continuam a idolatrar o chefe do antigo governo como se ele fosse um exemplo de eficiência administrativa. Ele foi embora e deixou as torneiras secas, ruas esburacadas, e uma infinidade de outros problemas à espera de resolução.
Os adeptos de Junqueira, que se mantiveram surdos, mudos e com a língua presa durante quase oitos anos, resolveram falar e usar o dedo para apontar os problemas da cidade, os quais foram herdados pelo prefeito Vander Masson.
Passavam pano para Junqueiera; agora, querem passar o rodo em Vander. Isso tem nome: hipocrisia!
Claro que Masson precisa tapar os buracos que tomaram conta da cidade, precisa se esforçar para não deixar faltar água na estiagem que já chegou. Enfim, precisa sacudir sua gestão e a população tem todo o direito de cobra, de criticar e de apresentar sua demanda. Já as críticas e flechadas disparadas pela turminha de Junqueira não representam nada, além de mera e eloquente hipocrisia.
