Em todo começo de gestão a história se repete. Um batalhão de cabos eleitorais assedia prefeito e vereadores por cargos comissionados na administração pública.
São cabos eleitorais que participaram da campanha e ajudaram na eleição dos vitoriosos, que agora apresentam a fatura. Foram voluntários na campanha, mas exigem recompensa em cargo público como recompensa. Na administração pública, a regra é o ingresso por meio de concurso público.
Outra regra aceita é aproveitar servidores de carreira em cargos de direção e assessoramento.
Em qualquer das hipóteses, a recomendação é contratar apenas para atender as demandas da administração e contemplar o interesse público. Preparo intelectual e qualificação técnica são pré-requisitos indispensáveis.
Em Tangará da Serra, até vereador de oposição está sendo pressionado a apadrinhar cabos eleitorais que sonham com um holerite gordo da prefeitura. Centenas de outros mandam mensagens e cobram do prefeito eleito Vander Masson (PSDB) empregos na prefeitura, inclusive de secretários.