Vai eleição, vem eleição e a história se repete. Surgem os paraquedistas, com boa proza, ludibriam meia dúzia de pessoas e se lançam candidatos, acreditando em suas próprias lorotas na expectativa de obtenção do voto fácil e ao final do pleito, quando as urnas se abrem e a realidade nua e crua lhes é esfregada nas fuças, a decepção com o resultado muda até o comportamento do então bom samaritano.
Em Tangará da Serra, um desses encantadores de serpente se auto intitulou Tarcisão do Cerrado, em alusão ao bolsonarista Tarcísio de Freitas, político de Direita, eleito governador de São Paulo.
A fantasia durou os 50 dias de campanha. Acabou a eleição, acabou a brincadeira, Tarcisão do Cerrado foi confrontado com a realidade – um retumbante fracasso nas urnas. E o que sobrou? Sobrou dívidas de campanha e uma delas está por um fio para vir à tona.
Ocorre que uma influente cabo eleitoral, contratada para prestar seus serviços de influencer eleitoral, pela irrisória quantia de 5 mil reais ficou a ver navios. O Tarcisão não pagou antes, nem durante e muito menos depois das eleições.
Para receber, das duas uma: Ou convence o Tarcisão do Cerrado que seu papel de caloteiro pode decretar o fim de sua carreira política (se é que já não está) ou rasga o verbo e entrega a real identidade do velhaco.
