Da Redação
A Bronca Popular
O Partido Liberal (PL) de Mato Grosso está diante de uma crise ética que não pode ser ignorada.
O presidente estadual do partido, Ananias Filho, exigiu a abertura imediata de um procedimento disciplinar contra o delegado da Polícia Civil e candidato a prefeito de Brasnorte, Eric Fantin, após a divulgação de um escandaloso vídeo íntimo envolvendo uma garota de programa.
O pedido, assinado nesta sexta-feira (30), foi encaminhado ao presidente municipal da sigla, Dioclecio Alves de Lima, destacando que a conduta de Fantin, além de moralmente inaceitável, compromete a imagem do partido em nível nacional.
A repercussão do caso, que chegou a grandes portais como Metrópoles, Terra, O Globo, e Correio Braziliense, expôs uma falha ética gritante, incompatível com os valores que o PL alega defender.
É inconcebível que um candidato envolvido em um escândalo tão degradante continue na disputa eleitoral.
A conduta de Fantin não apenas desrespeita os princípios do partido, mas também agride a confiança dos eleitores que o PL deveria representar com integridade.
O escândalo já começou a cobrar seu preço.
Tereza Seibt, a professora que compunha a chapa como vice-prefeita, abandonou a campanha, demonstrando uma clara ruptura com os princípios que ainda restam de ética e decência.
Ricardo Nogueira, que coordenava a campanha, também decidiu se afastar, deixando Fantin cada vez mais isolado em sua desastrosa jornada eleitoral.
A decisão do PL de instaurar um procedimento disciplinar é apenas o primeiro passo.
É imperativo que o partido vá além e expulse Eric Fantin de suas fileiras, afastando-o de qualquer chance de ocupar um cargo público.
A população de Brasnorte merece um gestor que inspire confiança, não alguém cujas ações corroem os pilares da moralidade e do respeito público.
O PL tem a obrigação de agir com firmeza e celeridade para proteger sua reputação e garantir que não compactua com desvios éticos tão graves. Essa aparenta ser a determinação do presidente Ananias Filho, dos deputados federais e estaduais do partido, com exceção da deputada federal Coronel Fernanda, que ainda não se manifestou sobre o caso.