Em entrevista ao Jornal do Meio Dia (TV Vila Real, canal 10), a presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargadora Clarice Claudino da Silva, afirmou que a situação da saúde cuiabana preocupa, mas fez questão de ressaltar que a intervenção não é uma panacéia. Segundo pontuou, é apenas um começo. 'É apenas um ponto de afirmação que precisa ser feito", declarou.
“Essa situação preocupa, mas nós temos que ser realistas. Uma intervenção não é a panaceia, não é o remédio para todos os males. É apenas um ponto de afirmação de que algo precisa ser feito. É o ponto de partida para uma reorganização. Não é um passe de mágica, não vai gerar uma melhoria da noite para o dia”, comentou a magistrada.
Sobre a retomada do julgamento da ação interventiva nesta quinta-feira, Clarice Claudino destacou a complexidade do processo.
“Tudo isso faz parte do livre convencimento de cada um. Cada desembargador tem o seu modo de interpretar o seu voto do relator, que possui mais de 140 páginas e recheado de milhares de documentos. É muito extensa e possui diversificada as situações”, finalizou Clarice.