Da Redação
A Bronca Popular
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sempre com um olhar afiado para o inusitado, enviou uma mensagem neste sábado (8) defendendo a anistia para os condenados pelos atos de 8 de janeiro, chamando a medida de “humanitária”.
Curiosamente, ele parece achar que oferecer perdão a criminosos é um ato de bondade divina, deixando de lado a questão de que muitos desses atos foram orquestrados por ele e seus aliados.
Em uma surpreendente parceria com o novo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que minimizou os ataques ao dizer que "golpe tem que ter um líder", Bolsonaro continua a cultivar um caráter de comédia trágica.
Motta, com sua habilidade única de ignorar o óbvio, também defendeu que os ataques não foram um golpe de Estado.
E assim, entre risadas e ironias, o ex-presidente se coloca como defensor de uma "justiça humanitária" que pode até atingir seu próprio projeto de anistia. Claro, tudo pelo bem do país!