Da Redação
Celebrado em 16 de outubro, o Dia Mundial da Alimentação é um momento para pensarmos em estratégias que visam melhorar a alimentação da população mundial. Você sabia que a demanda por alimentos pode ser maior do que a sua produção até 2032? É o que aponta um levantamento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em conjunto com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês), que projetam um crescimento anual de 1,1% na produção mundial de alimentos, enquanto a demanda por comida deve aumentar 1,3%.
O crescimento descompassado causa preocupação, uma vez que atualmente 2 bilhões de pessoas vivem com insegurança alimentar moderada ou grave, segundo a ONU.
Para Luís Schiavo, CEO e fundador da Naval Fertilizantes, empresa especializada em produtos biológicos, nutrição e tecnologia de aplicação para as lavouras, existe uma necessidade de mais investimentos para acelerar a inovação no sentido de ganhar produtividade nas lavouras, produzindo mais na mesma área.
“Entre as medidas que podem contribuir para o aumento da produtividade no campo, eu destaco a utilização dos fertilizantes de modo correto, afinal a disponibilidade de nutrientes no solo é essencial para um bom desenvolvimento das plantas, mas é ainda mais importante para uma boa produção; investir na agricultura de precisão, que tem por objetivo otimizar os recursos naturais, assim como os investimentos nos locais onde são realmente necessários para melhorar a produtividade; e investir em tecnologias para o campo, como, por exemplo, o uso de drones, que permite a visualização de extensas áreas da lavoura e, com isso, é possível identificar regiões de falhas, de ocorrência de doenças ou pragas ou de comportamento irregular da cultura”, explica o especialista.
Naval Fertilizantes
Criada em 2014, em Campo Novo do Parecis (MT), a Naval Fertilizantes é uma empresa especializada em produtos biológicos, nutrição e tecnologia de aplicação para as lavouras de soja, milho, milho pipoca, arroz, feijão, algodão, girassol, cana de açúcar e pastagens.
Com faturamento de R$ 52 milhões em 2023, a marca entra para o franchising em junho/2024 para expandir o negócio, com expectativa de abrir 40 unidades ainda este ano e alcançar a casa dos R$ 120 milhões de faturamento. Em cinco anos, a meta é chegar a mais de mil unidades, em todas as regiões agrícolas do país e faturar acima de R$ 2 bilhões.