Da Redação
A Bronca Popular
O vereador Horácio Pereira, amplamente conhecido por seu protagonismo nas redes sociais, onde se autodenomina o "guardião da moralidade pública", está sob os holofotes por motivos bem diferentes dos likes que tanto persegue.
O Ministério Público Eleitoral (MPE), por meio do promotor Thiago Scarpellini Vieira, pediu a reprovação das contas de campanha do vereador, apontando irregularidades graves que configuram abuso de poder econômico nas eleições de 2024.
A análise técnica da prestação de contas revelou uma série de inconsistências que colocam em xeque a integridade da campanha de Horácio.
Entre as principais falhas, destacam-se o recebimento de recursos de origem não identificada, a omissão de receitas e gastos eleitorais, e a realização de despesas com fornecedores de estrutura precária.
Segundo o parecer técnico, essas irregularidades comprometem a transparência e a legalidade da campanha.
Apesar de todo o discurso moralista que Horácio exibe em seus vídeos no TikTok, as evidências mostram que ele pode estar longe de ser o exemplo ético que vende aos seus seguidores.
A decisão do MPE, fundamentada em irregularidades como doações não identificadas e movimentações financeiras obscuras, expõe uma contradição gritante entre sua persona pública e suas práticas de bastidores.
O promotor Thiago Scarpellini foi categórico em seu parecer: "Verifica-se graves inconsistências que apontam para abuso de poder econômico e ainda maculam a prestação de contas do candidato."
O pedido de reprovação das contas, se acatado pela Justiça Eleitoral, poderá trazer consequências severas para o mandato de Horácio, incluindo a cassação.
Um especialista em direito eleitoral explicou que a reprovação das contas de campanha pode acarretar punições como multa eleitoral, cassação do diploma ou mandato, inelegibilidade por até 8 anos, impedimento de obter quitação eleitoral e, em casos graves, ação penal por crimes como falsidade ideológica. As sanções dependem da gravidade das irregularidades, como caixa dois ou uso de recursos de origem ilícita, e podem ser questionadas em instâncias superiores, como o TRE e o TSE.
Enquanto isso, Horácio continua ativo nas redes sociais, promovendo sua suposta cruzada contra a corrupção e em plena campanha para deputado estadual em 2026 e o mau uso dos recursos públicos. Porém, diante das denúncias, fica cada vez mais evidente que seu discurso pode não passar de uma estratégia de autopromoção, onde a busca por likes supera qualquer compromisso real com a ética e a transparência.
A população agora se pergunta: até onde vai o personagem de Horácio Pereira? Será ele um defensor da moralidade ou apenas mais um político falastrão, cujo verdadeiro objetivo é a autopreservação a qualquer custo?