Edésio Adorno
Tangará da Serra
As eleições municipais, casadas com a suplementar para o senado, estão servindo para os irmãos Jayme e Júlio Campos revelar seus verdadeiros propósitos políticos. Os ícones da velha política de Mato Grosso querem apenas manietar, subjugar o governador Mauro Mendes e manipula-lo como um bonequinho de presépio na defesa de seus inconfessos interesses políticos e patrimoniais.
“Pegaram o gambá errado”, diria Dante de Oliveira. Mendes é inflexível, não se rende, não se queda e jamais cede a gritaria das carpideiras. O apoio unilateral da dinastia Campos ao pré-candidato ao senado Nilson Leitão (PSDB) estampa alguns avisos bem claros e objetivos.
Fato 01- O monarca Jayme Campos planeja disputar o governo do estado em 2022
Fato 02 - Metidos a Cancão de Fogo, Jayme e Júlio, que se autoproclamam os mente brilhantes de Várzea Grande, trabalham nos bastidores para solapar a imagem de Mendes, enfraquece-lo e, se possível, retirá-lo da disputa de 2022.
Fato 03 – Os irmãos Campos controlam o DEM desde quando o partido ainda se chamava Arena, são leiais e obedientes a cúpula nacional do partido, tem o respaldo de figuras como Rodrigo Maia, Davi Alcolumbre, entre outros e são comprometidos até a medula óssea com a estratégia de sabotar o governo do presidente Jair Bolsonaro.
Fato 04 – A boa relação institucional do governador Mauro Mendes com o governo Federal e o indicativo de apoio à reeleição de Bolsonaro preocupam sobremaneira os irmãos Campos, que são declaradamente opositores do capitão.
Fato 05 – O discurso de leitão de que tem apoio de ministros do governo federal pode ser apenas uma isca para tentar ludibriar alguns bolsonaristas. Se estão afinados, o compromisso de Leitão é com Jayme e Júlio, que são comprometidos com Maia e Alcolumbre.