EDÉSIO ADORNO
Tangará da Serra
Durante a campanha presidencial de 2018, o então candidato Jair Bolsonaro foi vítima de uma facada desferida pelo maluco Adélio Bispo.
Em Mato Grosso, José Medeiros seguiu o exemplo e apunhalou o também presidenciável Álvaro Dias.
Mesmo filiado ao Podemos, que tinha candidato próprio à presidência da República, Medeiros quebrou a regra de fidelidade partidária e apoiou abertamente a candidatura do presidente Jair Bolsonaro.
Em razão de sua lealdade a Bolsonaro, Zé Medeiros se tornou vice-líder do governo na Câmara dos Deputados.
Se eleito senador, não há nenhuma garantia que abandone o capitão para dar sustentação ao projeto Álvaro Dias de tentar, em 2022, conquistar a presidência da República.
Como cachorro ofendido por cobra tem medo até de linguiça, o experiente senador Álvaro Dias prefere não correr o risco de ser preterido pela segunda vez por Medeiros.
Para evitar eventual e futuro dissabor, Dias deve apoiar o vice Otaviano Pivetta para o senado, na eleição suplementar, que deve ocorrer entre o final de abril e meado de maio.