Da Redação
Blog Edição MT
A administração de Emanuel Pinheiro em Cuiabá é um verdadeiro retrato do fracasso e da desordem. Em meio a um mar de operações policiais, secretários presos e investigações por corrupção, o prefeito ainda tem a audácia de se autoproclamar uma referência de gestão.
Enquanto a cidade enfrenta ruas esburacadas, uma saúde pública em colapso e uma sucessão de escândalos, Pinheiro insiste em comparações absurdas com o saudoso Dante de Oliveira, cujo legado de integridade e competência está muito além do alcance de suas realizações.
Pinheiro afirma que Cuiabá sentirá falta de sua gestão – mas a única coisa que a população cuiabana sentirá falta será o fim de uma era marcada por ineficiência e escalada da corrupção. Ele se vangloria da construção do Hospital e Pronto-Socorro, como se um único projeto pudesse apagar o rastro de má gestão que ele deixa para trás.
Enquanto isso, sua defesa enfadonha de que é alvo de "perseguição política" soa cada vez mais como a desculpa esfarrapada.
São mais 20 operações policiais envolvendo sua gestão, e ainda assim, Emanuel se apresenta como vítima, como se o caos que sua administração causou fosse uma invenção de seus adversários. A cidade não precisa de alguém que se veja como um mártir, mas sim de um gestor que enfrente a realidade e corrija o que está errado. Em vez disso, temos um prefeito que prefere se esconder atrás de falsas narrativas e comparações desrespeitosas.
A tentativa de se alinhar ao legado de Dante de Oliveira é um insulto à memória de um líder que verdadeiramente se dedicou ao bem comum. Emanuel Pinheiro, ao contrário, deixará Cuiabá marcada pela desorganização, buracos nas ruas e o abandono da saúde. E quando ele finalmente olhar para trás, talvez veja que o que a cidade mais precisa é justamente que ele se afaste dos holofotes – e da gestão pública.