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12 de Dezembro de 2024, 09h:41 - A | A

BLOG / MAGIA MORTAL

Coca-Cola usa Papai Noel para vender riscos à saúde

Ícone natalino promove uma bebida ligada a doenças graves, enquanto autoridades e políticos permanecem em silêncio.

Da Redação
Blog Edição MT



Foto: Breaking/México/Reprodução

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A Coca-Cola, uma das marcas mais conhecidas e consumidas do mundo, esconde por trás de seu marketing brilhante e campanhas emocionais uma série de perigos para a saúde humana.

Rica em açúcar, ácido fosfórico e aditivos químicos, a bebida é associada a problemas graves como obesidade, diabetes tipo 2, osteoporose, problemas dentários e até doenças cardíacas.

Apesar de tais riscos serem amplamente documentados, a empresa mantém o Papai Noel — símbolo universal de bondade e infância — como garoto-propaganda, contribuindo para normalizar o consumo de um produto potencialmente prejudicial, especialmente entre crianças.

Cada lata contém cerca de 35g de açúcar, mais do que a quantidade diária recomendada para uma criança. Esse excesso de açúcar pode causar picos de insulina, levar à resistência à insulina e aumentar o risco de doenças crônicas.

O ácido fosfórico, usado para conferir sabor, também é prejudicial à saúde óssea, podendo interferir na absorção de cálcio e enfraquecer os ossos ao longo do tempo. Além disso, o consumo excessivo de bebidas adoçadas está diretamente ligado à epidemia global de obesidade.

Ao associar o Papai Noel à Coca-Cola, a marca utiliza uma figura angelical, amada universalmente, para mascarar os malefícios de seu produto.

Essa estratégia de marketing, amplamente adotada desde os anos 1930, é uma manipulação simbólica que explora a ingenuidade das crianças e o afeto que os pais têm pela figura natalina.

Usar o Papai Noel - um ícone que representa inocência e generosidade para promover um produto prejudicial é eticamente questionável e reforça padrões de consumo que afetam negativamente a saúde pública.

Os órgãos de defesa do consumidor e os políticos, que deveriam proteger a sociedade contra práticas prejudiciais, permanecem em grande parte omissos.

A ausência de regulamentação efetiva sobre publicidade de alimentos e bebidas nocivos contribui para a normalização do consumo desses produtos.

O silêncio complacente de legisladores e autoridades permite que campanhas publicitárias, como a da Coca-Cola, perpetuem o consumo descontrolado, negligenciando o impacto na saúde pública.

É imperativo que a sociedade, os órgãos reguladores e os políticos reconheçam o impacto nocivo de bebidas adoçadas e enfrentem as práticas publicitárias antiéticas.

A proibição do uso de símbolos infantis como o Papai Noel para promover produtos prejudiciais seria um passo essencial.

Além disso, uma educação mais ampla sobre os perigos do consumo excessivo de açúcar deve ser prioridade para garantir uma sociedade mais saudável.

A saúde das gerações futuras não pode ser comprometida por estratégias de marketing que colocam os lucros acima do bem-estar humano.

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