Da Redação
Blog Edição MT
O ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta um perigo iminente com a possibilidade de ser julgado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).
Diferente do plenário, onde haveria espaço para um pedido de vistas que poderia arrastar o julgamento até 2026, na Primeira Turma essa manobra é praticamente inviável.
A expectativa entre especialistas é que a condenação ocorra por unanimidade, consolidando mais uma derrota jurídica para Bolsonaro.
O ministro Gilmar Mendes, um dos integrantes do STF, reafirmou que o julgamento do ex-presidente deve ocorrer na Primeira Turma, composta por Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Flávio Dino.
O grupo é considerado duro com casos envolvendo ataques à democracia, o que aumenta ainda mais o risco para Bolsonaro.
A defesa do ex-presidente tenta transferir o julgamento para o plenário, onde acredita ter melhores chances de um resultado favorável.
No entanto, o STF decidiu, no fim de 2023, que os processos criminais devem ser analisados pelas turmas para agilizar o andamento das ações.
Essa mudança coloca Bolsonaro em uma posição ainda mais delicada, pois reduz significativamente o tempo de manobra jurídica.
A expectativa de analistas políticos e jurídicos é que Bolsonaro saia derrotado nessa batalha.
Uma condenação na Primeira Turma não apenas reforçaria sua fragilidade no Judiciário, mas também dificultaria ainda mais sua volta ao cenário eleitoral.
Diante desse cenário, o ex-presidente se encontra cada vez mais distante das urnas e mais próximo da cadeia.
