Um instituto de pesquisa de Cuiabá foi contratado, por três ilustres cidadãos, para realizar uma pesquisa quantitativa sobre o potencial de votos de cada candidato a prefeito, poder de influência no voto de agentes externos, capacidade de transferência de votos, pontos positivos e negativos dos concorrentes. E, claro, tentar descobrir junto aos entrevistados o perfil ideal de gestor para a cidade.
O resultado da pesquisa foi mostrado para um seleto grupo em um prédio de luxo de um apartamento por andar, localizado em uma área nobre da cidade. O deputado Paulo Araújo não gostou do que viu e saiu de fininho. Rogério Silva também ficou bastante desapontado. Os entrevistados consideram que ele não fez nada quando ocupou temporariamente uma cadeira de deputado federal.
Quanto a percepção de voto, Vander Masson (PSDB) está bem à frente dos demais concorrentes.
Chico Clemente ainda tem campo para crescer, mas precisa se descolar do presidente do PSB Davi Oliveira e evitar exposição de sua vice, que também é do PSB. Bolsonaro tem enorme influência no eleitorado, mas seus seguidores estariam vacinados contra aproveitadores de sua popularidade.
O deputado Dr. João tem forte poder de influência nas eleições. Outra liderança que tem voto cristalizado é o ex-deputado Saturnino Masson (PSDB). O apoio de Reck Junior a um candidato, ainda segundo a pesquisa, não tem poder para influenciar de forma decisiva o pleito. É alto o percentual de eleitores que pensam que Reck tenha se mudado de Tangará da Serra.
Com base nessa pesquisa, que foi encomendada para consumo interno, é possível que haja mudança na condução da campanha de Chico Clemente. Quantitativa ou qualitativa, o resultado é apenas uma fotogra de um determinado momento. No decorrer da campanha tudo pode acontecer, inclusive nada.