Da Redação
A Bronca Popular
O ex-prefeito de Nova Xavantina, João Batista Vaz da Silva, conhecido como Cebola, fez duras críticas à administração atual do município, liderada por João Bang.
Segundo Cebola, a prefeitura acumula uma dívida de R$ 16 milhões com o comércio local, fornecedores e prestadores de serviços.
"Depois de passar o rodo no já sacrificado comércio local, o prefeito Bang avançou contra servidores que têm cargos comissionados e secretários municipais", afirmou Cebola.
Ele denuncia que servidores estariam sendo pressionados a contribuir financeiramente para a realização da festa do peão, sob ameaça de exoneração.
"O prefeito e seus asseclas criaram um grupo de WhatsApp com os nomes dos comissionados, secretários e adjuntos e por lá cobram implacavelmente o patrocínio para a festa do peão que acontece de 23 a 26 deste mês, sob pena de demitir quem não coçar a carteira ou se recusar a fazer o Pix colaborativo", denunciou o ex-prefeito.
Talvez, se já tivesse tomado posse dessa área de terra, não precisaria sacrificar o já sofrido servidor comissionado a patrocinar a festa
Cebola também critica a gestão por não cumprir promessas de campanha, como a construção de uma casa mortuária no Setor Xavantina e a regularização das novas divisas do município com Barra do Garças. "Talvez, se já tivesse tomado posse dessa área de terra, não precisaria sacrificar o já sofrido servidor comissionado a patrocinar a festa", disse.
Além disso, o ex-prefeito questiona a transparência na concessão de espaços comerciais durante o evento. "Será que fizeram um chamamento público, como determina a lei para conceder os espaços comerciais no local do evento? Ou esses espaços estão sendo distribuídos aos amigos/apoiadores e pela cor da ficha partidária?", indagou.
Cebola finaliza suas críticas destacando a omissão de órgãos de fiscalização diante das irregularidades apontadas. "O mais curioso é a omissão de alguns órgãos de fiscalização externa que, por ofício, têm a obrigação de averiguar e apurar fatos como esse, haja vista serem pagos para isso. E diga-se, bem pagos!", concluiu.
