Da Redação
O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) organizou uma paralisação para esta quarta-feira (28), para reivindicar melhorias salariais à categoria, e no discurso estão as perdas da Lei 510/2013 (conhecida como lei da dobra).
Contudo, essa lei foi declarada inconstitucional pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, em 2021, em uma ação proposta pelo Ministério Público Estadual.
Desde então, a categoria, como todos os demais servidores públicos, tem recebido a revisão geral anual (RGA), combatendo as perdas inflacionárias.
Em documento do próprio Sintep, enviado ao Estado, a categoria cobra as “demandas das políticas praticadas pela Secretaria de Estado de Educação e as ausências de respostas à Pauta Salarial para 2023”.
O que não ficou claro é quais seriam essas demandas da Seduc contra a categoria praticadas neste ano, principalmente neste momento onde começam a aparecer os resultados da política educacional do estado, com melhora nos índices da educação, investimentos em infraestrutura e no pedagógico para todas as unidades escolares e alunos, e até mesmo política de aumento de remuneração por resultado.
A falta de clareza também está repercutindo na mobilização de hoje, com uma baixa adesão ao movimento grevista: de um total de 668 unidades escolares, apenas 66 aderiram a paralisação.
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