Da Redação
A Bronca Popular
A gestão do ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), segue sendo alvo de duras críticas e acusações de má administração.
O vereador Dilemário Alencar (UB), líder do Executivo na Câmara Municipal, não poupou palavras ao denunciar o rombo financeiro deixado pela antiga gestão, que já começa a sufocar o orçamento do atual prefeito Abílio Brunini (PL).
Na última sexta-feira (24), após a Câmara aprovar o parcelamento de dívidas previdenciárias na casa de R$ 170 milhões, Dilemário voltou à carga contra Emanuel. Ele destacou que o prefeito Abílio precisou pedir autorização para parcelar o valor em 60 meses, o que, com os juros, elevará a dívida para R$ 215 milhões.
Apenas os juros representarão um acréscimo de R$ 49 milhões ao montante.
“O calote deixado por Emanuel foi de R$ 89,9 milhões no regime próprio dos servidores efetivos e R$ 77 milhões no regime geral do governo federal. Esse foi mais um ato criminoso da gestão dele”, disparou Dilemário.
No entanto, para o vereador, o rombo na Previdência é apenas “fichinha” diante do buraco de R$ 1,6 bilhão em dívidas herdadas pelo atual governo. Segundo ele, essa irresponsabilidade fiscal teve consequências graves, afetando diretamente áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura.
Dilemário foi contundente ao afirmar que essa herança maldita não pode ser normalizada.
“Certamente esse rombo escandaloso fez muitas pessoas morrerem nas unidades de saúde e atrasou o desenvolvimento de Cuiabá. Com R$ 1,6 bilhão, seria possível asfaltar todos os bairros sem pavimentação e melhorar a qualidade de vida do povo cuiabano.”
Para o vereador, Emanuel Pinheiro deve ser responsabilizado judicialmente pelos prejuízos causados. “Ele tem que ser punido! Na verdade, ele tem que ser preso pelo mal que fez a Cuiabá e ao povo cuiabano.”
Enquanto isso, a atual gestão tenta reorganizar as contas da capital, mas o custo da má gestão passada ainda será pago, literalmente, pelos cuiabanos nos próximos anos.