Da Redação
O vereador da Câmara de Barra do Buges, Arthur José Franco Pereira, o Arthurzão, já percebeu que seu filme está queimado na cidade.
Ele sabe que é corresponsável, ao lado de outros onze parlamentares, pelo caos administrativo que assola o município e infelicita a vida da população, do empresariado, de profissionais autonômos e, principalmente, de fornecedores de produtos e serviços à municipalidade, que amargam calote da gestão Maria Azenilda Pereira de mais de R$ 10 milhões, segundo cálculos divulgados nas redes sociais.
Ainda está fresco na memória do barrabugrense que Arthurzão foi o carrasco do ex-prefeito Dr Divino Henrique, que foi levado ao cadafalso e submetido a forca política pelo fato de no exercício do mandato ter exercido a medicina em Alto Paraguai.
Arthurzão relatou e recomendou a cassação do mandato do médico Henrique.
O senescente parlamentar agiu de caso pensado e combinado com outros onze vereadores.
Subir à tribuna da Câmara para reclamar de falta de transparência e do descalabro da gestão Azenilda é atitude escapista de um experiente político em movimento de fuga de um barco à deriva. É é também jogo de cena e a demonstração explícita de que pretende ludibriar a opinião pública, se livrar da responsabilidade pelo enforcamento político de Divino e assim conquistar mais uma mamato, aliiás, mandato no legislativo da cidade.
Quando Arthurzão recomendou a cassação do prefeito Divino, que não cometeu nenhum ato de corrupção, ele sabia de antemão quem seria a substituita e a qual grupo político ela pertencia. Sabia também da movimentação nas sobras do Sinval de Jesus Gomes de Souza, o Tanaka, que é dono da empresa Sival Jesus Gomes de Souza & Cia LTDA. Tanaka e o filho da então vice-prefeita Azenilda, Kaka, teriam ajudado os 12 vereadores na estruturação do libelo acusatório e na motivação- ah, motivação! - para estilingar Divino para fora da prefeitura.
Arthurzão pede explicação, será mesmo?
Recentemente, os vereadores aprovaram projeto de lei de autoria do Executivo que autoriza o município a contrair empréstimo de R$ 15 milhões junto a Caixa Econômica Federal (CEF). Essa montanha de dinheiro seria investida na implantação do sistema de energia solar fotovoltaica.
Supostamente preocupado com a correta aplicação do dinheiro comprado da CEF, Arthurzão fez um requerimento e nele questionou o andamento do proceso de licitação, pediu cópia do projeto executivo da obra, entre outros apontamentos. O presidente da Casa, vereador Sidney Gomes de Souza, que é irmão de Tanaka, manobrou e com a ajuda de seus pares sepultou o requerimento de Arthurzão.
Pediu exoneração
Informações de bastidores, ainda não confirmadas, sugerem que Sinval de Jesus Gomes de Souza, o Tanaka, teria pedido exoneração do cargo de secretário de Governo para participar da licitação das obras de implantação do siste de energia solar fotovoltaica. O empresário teria, inclusive, promovido alteração no contrato social de sua empresa, segundo dados extraidos do site da prefeitura de Barra do Bugres.
O empresário Tanaka, Arthurzão e mais onze vereadores agiram de comum acordo no processo que resultou na cassação do mandato do prefeito Dr Divino Henrique. Todos, ou quase todos, tiveram recompensa na gestão Azenilda. O entrevero entre Athurzão, Azenilda e Ney precisa ser investigado. Há evidências de que a motivação para o racha no grupo seria a grana contraída por empréstimo da CEF.
Rafaello Sandri 02/05/2023
Sera que saiu ja com o intuito de entrar na licitacao? Afinal, bem sugestivo abrir uma.licitacao na area da própria empresa...Tem cobra mandada ai...Abre o olho. Que coisa feia ne.
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