EDÉSIO ADORNO
Tangará da Serra
Quem acompanha de perto a política nacional sabe perfeitamente que o Partido Social Liberal (PSL) foi inchado nas urnas. Um bando de oportunistas pegou carona na onda Bolsonaro para ludibriar os eleitores.
Baixada a poeira das eleições, os oportunistas de plantão esqueceram dos compromissos firmados com a população.
Nessa toada, o PSL virou um balaio de gato.
É o partido do presidente, cujos parlamentares, ressalvada a exceção de honra, nem sempre votam de acordo com a orientação das lideranças na Câmara e no senado.
A senadora Selma Arruda foi eleita pelo PSL, ao lado do presidente Jair Bolsonaro. Seu compromisso é com a defesa das medidas anunciadas pelo governo. A parlamentar pode deixar o PSL para ficar mais próxima e alinhada com o governo do Capitão.
A decisão pode ser anunciada a qualquer momento. A eventual mudança de partido, se acontecer, foi amplamente discutida com Jair Bolsonaro. A assessoria de comunicação da senadora Selma divulgou à imprensa, na tarde desta quinta-feira, uma comunicado à imprensa.
Diz o informe:
“A senadora Juíza Selma está analisando a possibilidade de se desfiliar do PSL. A parlamentar decidirá nos próximos dias sobre o assunto. É importante ressaltar que uma possível mudança de sigla não interfere no posicionamento de apoio da parlamentar ao governo"