Da Redação
Faltando apenas 1 dia útil para o fim da intervenção na Saúde de Cuiabá, até o momento nenhum representante da Prefeitura procurou a equipe que ainda comanda a pasta para fazer a transição de gestão - se limitando a emitir uma nota na qual alega não ter sido notificada.
O fato causa estranheza, já que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) recorreu em todas as instâncias possíveis para retomar o comando da Saúde, sem sucesso.
A Saúde está sob intervenção desde março, e a medida só não foi prorrogada por ainda mais tempo em razão de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas.
No TAC, estão previstas diversas medidas que obrigam a Prefeitura a dar continuidade às boas práticas adotadas pelo Gabinete de Intervenção, de modo a evitar o retorno do caos que assolou a saúde na Capital.
Fica a pergunta: o repentino sumiço público de Emanuel Pinheiro - e sua esquiva em retomar a Saúde - teria relação com o fato de estar impedido de voltar a lotear a pasta com milhares de cargos para apoio político e de operar práticas pouco republicanas, que ocasionaram incontáveis operações policiais?