Edésio Adorno
Tangará da Serra
Depois do carnaval, entrevistadores do IPEC, antigo IBOPE, entram em campo para aferir a tendência do voto do eleitorado de Mato Grosso, por meio de uma pesquisa qualitativa, com abrangência nos 141do estado.
Mato Grosso foi dividido em 14 polos e em cada um deles serão estruturados quatro grupos de pesquisa.
Diferente da pesquisa quantitativa, que utiliza uma metodologia baseada em números, métricas e cálculos matemáticos, a qualitativa, por sua vez, baseia-se no caráter subjetivo. Ou seja, seu resultado não mostra números concretos, e sim narrativas, ideias e experiências individuais dos participantes.
O objetivo da pesquisa, segundo confidenciou a reportagem uma fonte próxima a alta cúpula do PL, é prospectar junto ao eleitor a viabilidade eleitoral de um candidato ao governo, no caso o senador Wellington Fagundes, com o apoio do presidente Jair Bolsonaro.
O IPEC vai também mensurar a influência do capitão no processo eleitoral e sua capacidade de transferir votos.
Na pesquisa foi incluído o no nome da ex-prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos, que pode compor chapa com Fagundes para o governo do estado.
Outra fonte do site, esta ligadíssima ao senador do PL assegurou que, na hipótese de Fagundes optar pela disputa do governo, o candidato ao senado será escolhido dentre os nomes de maior visibilidade e densidade eleitoral do Nortão norte de MT. É possível que um partido da base de Mendes atenda os apelos de Bolsonaro e componha com o PL também no plano regional.
A depender do resultado da pesquisa encomendada ao IPEC, o senador Jayme Campos, seu irmão Júlio, o deputado Botelho e outras lideranças do antigo DEM devem desembarcar do projeto de reeleição do governador Mauro Mendes para apoiar Fagundes e Lucimar rumo ao Paiaguás.