Da Redação
A Bronca Popular
A política aceita traição, mas condena o traidor, segundo dizia o saudoso Leonel Brizola, em repetição a uma lapidar frase de Napoleão Bonaparte. Abraham Lincoln alertou, lá no limiar do século XIX, que “é possível enganar algumas pessoas todo o tempo; é também possível enganar todas as pessoas por algum tempo; o que não é possível é enganar todas as pessoas todo o tempo".
Eleito vereador em 2016 com pífios 292, o cidadão João Machado Neto, conhecido pelo epiteto João Bang herdado de seu pai, que foi um notório ‘gato’ na região do Vale do Araguaia, exerceu seu mandato na Câmara de Vereadores sem nada de extra e muito de ordinário, mas simulou lealdade ao então prefeito João Cebola, que acabou por apoiá-lo a sua sucessão.
Assim que assentou seus glúteos na cadeira de prefeito, João Bang fez questão de deixar claro que lealdade, gratidão e companheirismo são palavras estranhas ao seu vocabulário. Ele é focado no próprio umbigo e dono de um egocentrismo que ultrapassa todos os limites do tolerável. Coisa de narcisista idolatrado por si mesmo!
À frente de uma gestão emperrada, claudicante e improdutiva, João Bang articula sua reeleição. Pelas bandas da Assembleia Legislativa e do Palácio Paiaguás ele não tem penetração. Nos corredores do poder, Bang virou sinônimo de traição e de deslealdade tamanha sua dificuldade em honrar compromissos e acordos políticos.
Enquanto João Bang patina para fazer uma administração meia boca a frente da prefeitura de Nova Xavantina e ensaia sua candidatura a reeleição, João Cebola, que deixou a gestão com a fantástica aprovação de mais de 70%, trabalha um arco de aliança partidária que vai de um extremo a outro no expectro ideológico, para alicercar seu retorno ao comando do executivo Municipal.
Em 2024, o embate em Nova Xavantina será João contra João. Nos bastidores, a peleia já começou!