EDÉSIO ADORNO
Tangará da Serra
Zé Medeiros (Pode), Reinaldo Moraes (PSC), Elizeu Nascimento (DC) e Rubia Fernanda (Patriota) batem cabeça e disputam a tapa o apoio de Bolsonaro como receita mágica para se tornarem competitivos na disputa pela cadeira aberta no senado com a cassação do mandato da juíza aposentada Selma Arruda (Pode).
Enquanto eles não se entendem, o nome do empresário, ex-prefeito e ex-senador, Cidinho Santos (DEM), ganha força nos bastidores da política e se desponta com o magnetismo de um ímã humano. Conciliador, ele é capaz de atrair e de congregar forças governistas, do agro, do municipalismo, do terceiro setor e de movimentos sociais.
Segundo informações amplamente divulgadas pela imprensa, Júlio Campos (DEM) e Otaviano Pivetta (PDT) devem recuar da disputa ao senado, com grande possibilidade de apoiar uma eventual candidatura Cidinho. Outro nome do ‘grupo’, Carlos Fávero (PSD), que ocupa biônica e interinamente uma cadeira no senado, dificilmente consegue se viabilizar para disputar a ‘reeleição’. Desgastado perante a opinião pública e atolado em escândalo de Caixa 2, Fávaro já é tido e havido como carta fora do baralho. Nesse ambiente, Cidinho é a bola da vez.