EDÉSIO ADORNO
Em entrevista ao repórter Bernardo Mello Franco, de O Globo, o ex-presidente Fernando Collor ataca os filhos do presidente Jair Bolsonaro, diz que o capitão comete o erro grasso de desprezar o PSL e faz uma previsão catastrófica: “Jair Messias Bolsonaro pode não terminar o mandato”.
Em sua manifestação, a besta-fera das Alagoas não faz uma análise de conjuntura política. Ele expressa um desejo latente das forças de esquerda e dos notórios abutres da República. “Logo no início, ele (Bolsonaro) tinha que ter dado prioridade aos 53 deputados do PSL. E, a partir desse núcleo, construído a maioria para governar”.
Collor não explicita, mas deixa claro nas entrelinhas de sua fala o que ele entende por prioridade: distribuição de cargos, de recursos, de favores e de privilégios no governo.
A expressão “prioridade” é empregada pelo embusteiro alagoano como eufemismo do toma lá dá cá. Uma discurso cretina para defender e, ao mesmo tempo, justificar o troca-troca espúrio no balcão da república em nome do nefasto presidencialismo de coalização. E safadeza e tanto!
Collor usa como paradigma seu próprio exemplo para ameaçar Bolsonaro com processo de impeachment. Esquece, todavia, que ele foi enxota do poder no bojo de escândalos de corrupção e, sobretudo, por sequestrar a poupança dos brasileiros.
O governo do presidente Jair Bolsonaro nem de longe pode ser comparado ao desastre que foi o governo do patife que se autoproclamava “o caçador de Marajás”. Collor entende de TV Globo, de PC farias, de Lula e de Dilma. Expressar desejo pelo impeachment de Bolsonaro é apenas uma manifestação canhestra, delinquente e irresponsável.
Caso queira, click (AQUI) e acesse a entrevista de Collor ao reporter Bernanrdo Mello, de O Globo