Barbudo é considerado um dos sete traidores do presidente Jair Bolsonaro

EDÉSIO ADORNO

Na última quarta-feira (09/10), postamos aqui no site uma matéria com o título: o dilema de Barbudo: seguir com Bolsonaro ou ficar à sombra da montanha de R$ 737 milhões do partido? O deputado reagiu nervoso e fez duras críticas a Bronca Popular em um grupo de WhatsApp.    

Será que o parlamentar de primeiro mandato vai sofrer novo ataque de faniquito, desta vez contra o colunista Guilherme Amado, da Revista Época, que revelou que o presidente Jair Bolsonaro está revoltado com um grupo de sete congressistas considerados de traidores, sendo um deles o próprio Nelson Barbudo?    

Além do traíra de Barba, a indignação de Bolsonaro se estende sobre os deputados Delegado Waldir, Júnior Bozzella, Joice Hasselmann, Julian Lemos, Nereu Crispim e Felipe Francischini e o senador Major Olímpio.    

Campeão de votos nas eleições de 2018, Barbudo surfou na onda bolsonarista. Saiu do anonimato de sua pequena Alto Taquari para a Câmara dos Deputados. Nas redes sociais, jurava amor eterno e fidelidade absoluta ao Capitão. O dinheiro do PSL, partido que Barbudo e sua família controlam em MT, fez o deputado rever suas promessas.    

No entrevero do presidente da República com a cúpula do PSL, o deputado Nelson Barbudo se recusou a assinar uma manifesto de apoio a Bolsonaro. Preferiu se posicionar em defesa de Luciano Bivar, que é o dono de um cofre com mais de R$ 700 milhões até as eleições de 2022.

Barbudo até tentou acender uma vela para Deus e outra para o diabo. Gravou um vídeo para dizer que não deixaria o PSL e nem a base de apoio de Bolsonaro. O capitão não gostou do discurso camaleônico do deputado, preferiu lançar seu nome no rol dos traidores da causa bolsonarista.

O presidente Bolsonaro não é a primeira vitima de traição por parte do deputado Nelson Barbudo. O 1º suplente de deputado estadual, Gilberto Cattani não admite, mas sua história é conhecida da direita de Mato Grosso. Ele foi traido logo após a eleição pelo parlamentar. Esse, no entanto, é tema para outro artigo. Até lá.