Da Redação
Blog Edição MT
Em mais um movimento marcado pelo populismo econômico e pela retórica agressiva, Donald Trump voltou a elevar tensões no cenário global ao impor tarifas de importação a 117 países — uma medida apelidada por ele de “Dia da Libertação”.
Longe de representar liberdade, o tarifaço reacende uma guerra comercial com a China e acende alertas nos mercados internacionais.
A resposta chinesa foi imediata e contundente: o Ministério das Finanças anunciou nesta quarta-feira (9/4) uma tarifa de 84% sobre produtos norte-americanos, válida já a partir de amanhã.
O pacote inclui uma sobretaxa de 50%, somando-se aos 34% já aplicados na última semana. A China também incluiu seis empresas dos EUA na lista de entidades não confiáveis, prometendo mais medidas firmes para defender seus interesses.
Trump, em sua obsessão por se mostrar “duro” contra adversários econômicos, parece ignorar as consequências de suas ações para os próprios norte-americanos e para a estabilidade global.
Suas tarifas de 104% contra produtos chineses não apenas fragilizam o comércio internacional, como empurram o mundo para um cenário de retaliações, incertezas e inflação.
O tarifaço é menos uma estratégia econômica e mais uma jogada eleitoreira, com custos altos para todos — inclusive para os Estados Unidos.