Da Redação
Blog Edição MT
Reportagem do MidiaNews, assinada pelo repórter Liz Brunetto, desmistifica a falácia do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) de que faz uma gestão humanizada e que sua prioridade seria cuidar de gente.
A Unidade de Acolhimento Porto deveria ser rebatizada para depósito de pobres, miseráveis e desvalidos mergulhados em situação de vulnerabilidade social e familiar. O relato de Brunetto é eloquente ao apontar a casa como um campo de concentração, onde servidores são molestados sexualmente e enfrentam, sob o olhar omisso e complacente do prefeito, violência física e psicológica.
Em um ambiente onde prevalece a incúria administrativa e a vida de servidores e albergados nada vale, o descaso vira método de gestão.
A reportagem impressiona ao revelar que mais de 150 boletins de ocorrência já foram registrados na polícia sem que nada fosse feito para mudar o cenário de penúria que integra a paisagem lúgubre da casa.
“Em outro documento, registrado no dia 12 de maio de 2020, dois servidores foram ameaçados de morte por um dos albergados, que disse que os faria “sangrar como porcos”. Os servidores precisaram se trancar na recepção até a chegada da Polícia”, diz trecho da reportagem.
Servidores expostos e indefesos
“Fazem assédio constantemente frisando que estamos em estágio probatório para intimidar os colegas a não fazer questionamentos”, afirmou um dos servidores. “Falam que nem servidores somos ainda, que se está ruim podemos sair, pedir exoneração”, completou outra servidora.
Servidor denuncia:
“Não tem espaço de descanso, dormimos no chão expostos a baratas e ratos. Não temos horário de descanso direito. É trabalho escravo. Estamos expostos a apanhar de usuários, não há segurança, e toda vez que reclamávamos, o assédio ia ficando pior”, explicou uma das entrevistadas.
Outro servidor emenda:
“Tem sido recorrente a prática do assédio moral em face dos servidores, causando adoecimento psicológico, início de depressão e outras patologias, desencadeada pela prática reiterada de assédio. (Que pesasse a ameaça de Reprovação em Estágio Probatório e Ameaça de Exoneração)”.
Quem vai cuidar desse caso; seria o MPE, Comissão de Direitos Humanos da ALMT? Esperar qualquer atitude dos vereadores seria muita pretensão. Emanuel tem o controle absoluto da Câmara Municipal.
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