Da Redação
Blog Edição MT
O senador Wellington Fagundes renovou seu mandato no senado com o apoio do presidente Jair Bolsonaro.
Isso é fato inegável, incontroverso.
Bolsonaro venceu no Mato Grosso, mas foi derrotado pelo ex-presidente Lula, que volta, a partir de janeiro de 2023, ocupar a presidência da República pela terceira vez.
A bancada de Mato Grosso na Câmara dos Deputados é composta por oito representantes do povo.
Com exceção de Emanuelzinho Pinheiro, os demais foram eleitos ou reeleitos surfando na maré mansa do bolsonarismo.
No senado da República Mato Grosso tem três representantes – Jayme Campos (UB), Carlos Fávaro e Wellington Fagundes (PL).
A questão que se impõe é saber se os congressistas de Mato Grosso, fora Fávaro e Emanuelzinho, vão fazer oposição sistemática, sem trégua e sem dialogo ao governo de Lula?
Se a resposta for afirmativa, é possível que o estado sofra as consequências por levantar a bandeira de guerra contra o governo federal.
A oposição é saudável e até necessária em um regime democrático, onde a busca do dialogo, do entendimento deve ser uma permanente no jogo político.
Oposição sistemática, fundamentalista e raivosa deve existir apenas contra regimes autoritários, totalitários, o que nem de longe projeta ser o governo Lula.
Fávaro foi coordenador da campanha de Lula no estado e já se colocou como interlocutor do petista no Senado.
Jayme Campos já avisou a bugrada que não faz política raivosa e nem oposição inconsequente. A preocupação de Campos é com o desenvolvimento de Mato Grosso e o bem-estar social de sua gente.
E Fagundes, qual será seu comportamento no senado?
Grupos radicais de direita acusam-no de melancia – verde por fora e vermelho por dentro. A crítica é gratuita, fruto de manifestação com o fígado, ou propriamente, com a bílis.
Fagundes sempre foi de centro direita, moderado e conciliador. É um parlamentar proativo!
Em busca de resultados, de entregas para o povo de Mato Grosso, conforme prometeu durante a campanha, é certo que o senador WF vai dialogar com o presidente Lula e apoiar a gestão do petista no que for de interesse do estado e do Brasil.
Os bolsonaristas mais extremistas, que votaram em Antonio Galvan para o senado, vão tentar colocar uma camisa de força em Fagundes.
Vão ficar apenas na tentativa, os interesses de Mato Grosso devem falar mais alto.
