A Bronca Popular/Reprodução
O Supremo Tribunal Federal (STF), que é a casa de Mendes, de Toffoli, de Lewandowski, de Carminha, de Marco Aurélio e de Alexandre de Moraes, entre outros togados, a partir do próximo mês de setembro será administrada pelo topetudo Luiz Fux. Se a coisa por lá já era um espanto, não se assuste se aquele suntuoso palacete for convertido em algo bem pior e mais assombroso.
Fux não é prosa; ele é foda mesmo!
A casa que deveria guardar a Carta tem um orçamento de quase R$ 1 bilhão para torrar a cada ano com os onze inquilinos ilustres. A turma que habita a casa que é uma corte não tem do que reclamar. Vive na opulência, no luxo e pode esbaldar e refestelar a vontade. A Pátria é rica, admite custear os caprichos da casta superior.
O contribuinte paga a conta e ainda acata as decisões que de lá rolam ladeira abaixo. Eles mandam e nós obedecemos. O STF só não é uma vergonha porque é a ausência dela, que envergonha 210 milhões de súditos pagantes da esbórnia, do luxo e da safadeza própria das cortes de países do terceiro mundo ou de mundo onde os imundos deitam e rolam.
Dias Toffoli é um inquilino especial da casa dos togados. Ele tem lá suas idiossincrasias, mas é um cara do bem, que sempre faz bem a quem o quer bem. Abrir as portas do senado para um indigitado cidadão de Mato Grosso foi a penas um gesto de gratidão a um velho amigo, advogado e companheiro de luta pela implantação do lulopetismo no Brasil.