Durante entrevista à Rádio Metrópoles FM Cuiabá, na última sexta-feira (29), o presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou apoio à reeleição do governador Mauro Mendes (UB) e do senador Wellington Fagundes (PL).
Antes mesmo da manifestação pública de Bolsonaro, críticos de Fagundes relutavam em apoiá-lo, como é o caso do ex-vereador Abílio Brunini e do federal Medeiros, que ensaiou contrariar o chefe do Planalto e se lançar ao senado pelo PTB.
Na tarde deste domingo, na Praça do Shoppão, área central de Cuiabá, uma multidão compacta, formada pelas diversas alas ou grupos que fazem a efervescência da direita em Mato Grosso, parecia bastante coesa, sincronizada e disposta a lutar, sem deserção, sob o comando do capitão. A mensagem de Bolsonaro surtiu efeito, quebrou resistência e uniu seu 'exército'.
À caminho do evento, Fagundes deixou transparecer que temia sofrer alguma hostilidade de algum militante mais exaltado. O senador foi surpreendido com uma recepção calorosa. Assim que desceu do carro, Fagundes chamou a atenção dos manifestantes. Foi cortejado, tietado e abraçado por centenas de bolsonaristas. Teve que tirar fotos e fazer dezenas de selfies.
Em conversa com a coluna, um interprete do pensamento de Bolsonaro fez uma confissão e uma mea-culpa:
"Em 2020 eu errei ao apoiar um candidato ao senado que não era o indicado do presidente. Sem saber, fiz o jogo do inimigo. Ajudamos a derrotar a coronel Fernanda. Por tabela, elegemos Carlos Fávaro senador. Não posso errar duas vezes. Se Bolsonaro decidiu apoiar Fagundes ao senado e Mauro Mendes ao governo é com eles que vou e quem não seguir a orientação do presidente não é bolsonarista", resumiu.
Manoel Miranda da costa 01/05/2022
Será que ele não vai ser tipo Doria fez em São Paulo
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