Em coletiva de imprensa, nesta sexta-feira, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), demonstrou verdadeira ojeriza por sindicalistas que não usam buçal e nem aceitam a pecha de pelegos. Por não rezar em sua cartilha, o presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Mato Grosso (Sindimed), Aldeildo Martins Lucena Filho, virou persona non grata para o inquilino do Alencastro.
No afã de desqualificar o dirigente sindical que expôs publicamente a falta de médicos para atender as redes de atenção primária e secundária do SUS na Capital, Pinheiro recorreu a uma penca de ajetivos para tentar desmoralizar Lucena. "Parceiro do ócio, despreparado, risível e preguiçoso". Essas são apenas algumas das pérolas estilingadas por Nenel contra o médico sindicalista.
E mais: mesmo se autoproclamando jurista com expertise em direito constitucional, Pinheiro acusa Lucena de atuar em conluio com o procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges, para “implantar um caos que não existe” na Saúde Municipal durante o período eleitoral com o suposto propósito de prejudicar a opaca campanha da primeira-dama, Márcia Pinheiro (PV), concorre ao Governo do Estado.
Entre os impropérios concatenados para estilhaçar a imagem de Adeildo, um merece destaque: "o presidente, uma pessoa parceira do ócio, que não gosta de trabalhar, que não gosta de fazer nada, preguiçoso, não produz e por isso foi para a vida sindica"
A flechada disparada por Nenel contra Adeildo Lucena acertou em cheio o movimento sindical de Cuiabá e de Mato Grosso.
Afirmar que o preguiçoso, por não gostar de fazer nada, entra na vida sindical. ofende os educadores que estão a frente do Sintep/MT e de toda a organização sindical que atua em defesa dos servidores públicos e de trabalhadores da iniciativa privada. Os expoentes do sindicalismo de Mato Grosso vão aceitar sem protestar que de fato são lúmpen? Aguarda-se manifestação dos valentes sindicalistas de Cuiabá.
Nota de roda-pé: Emanuel Pinheiro deve parte substancial de sua reeleição ao movimento sindical de Cuiabá, que fez vista grossa ao caso paletó e mergulhou fundo na campanha de recondução de Nenel ao Alencastro. Agora, recebem a recompensa. Foram rotulados de preguiçosos.
Antônio 06/09/2022
Tudo farinha do mesmo saco, se o apoiaram, mesmo sabendo do crime que ele cometeu, queriam tirar algum proveito, mas o castigo sempre vem a cavalo, agora não adianta chorar.
João Reis 03/09/2022
Mais fácil do que ser sindicalista é enfiar um monte de dinheiro nos bolsos do paletó. Isso aí é um marginal, cretino.
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