EDÉSIO ADORNO
Tangará da Serra
Um bando de trogloditas digitais emergiu das catacumbas para espalhar ódio e maldade nas redes sociais. A súcia de delinquentes que defendeu a morte do presidente Jair Bolsonaro pela covid-19 é a mesma que agora afronta o senso de civilidade, vitupera os valores cristão e deseja o pior para o governador Mauro Mendes, que faz tratamento médico em São Paulo.
Nas democracias, como é o caso do Brasil, o cidadão tem o direito sagrado de criticar, elogiar, aprovar, reprovar e até de defender o impeachment dos governantes de turno. Esse direito, no entanto, não protege ataques, injurias e ofensas a vida de ninguém. A vida privada do cidadão, seja ele quem for, independente do cargo que ocupa ou da profissão que exercer, também tem proteção das leis e dos códigos.
Todos tem o direito elementar de criticar os governos de Jair Bolsonaro e de Mauro Mendes. Podem também desancar prefeitos, deputados, senadores e vereadores. Isso é normal e aceito pela sociedade. Anormal, desumano e monstruoso é pregar a morte ou o sofrimento de alguém.

O governador Mauro Mendes está internado em um hospital de São Paulo, onde faz tratamento contra uma pneumonia, provavelmente adquirida como sequela da covid-19 que sofreu. Sua esposa, Virginia Mendes, que é transplantada, portanto do grupo de risco, divide suas atenções com a mãe que se encontra em um leito de UTI lutando contra a covid-19.
É nessas circunstâncias, se valendo da fragilidade psicológica da 1º Dama, que os talibãs dos grupos de Whatsapp afrontam sua família e torcem para que o tratamento de seu esposo tenha um desfecho funesto. Simplesmente desumano.
Mesmo abatida com o estado de saúda da mãe e do esposo, Virginia Mendes foi as redes sociais e fez o que qualquer ser humano digno do qualificativo faria: reagiu a truculência dos boçais de Whatsapp e pediu respeito a sua família.
Leia o post da 1º Dama: