EDÉSIO ADORNO
Tangará da Serra
Em plena crise sanitária causa pela pandemia do novo coronavírus, o prefeito de Tangará da Serra, Fábio Martins Junqueira (MDB), arrocha os servidores da saúde pública, tenta suprimir direitos das demais categorias de trabalhadores do município e alega falta de recursos financeiros até para custear o transporte escolar.
Paralelo a essa política de suposta contenção de gastos, abre os cofres da prefeitura e transfere R$ 220 mil para a conta bancária da Associação Mato-grossense dos Municipios (AMM). Qual a finalidade de tamanho sacrifício imposto ao contribuinte ninguém sabe. A Câmara, sob a gestão Ronaldo Quintão, dificilmente vai se interessar sobre essa esbórnia com o dinheiro da população.
Essa dinheirama, que ao término do governo Junqueira, vai somar quase R$ 2 milhões poderia ter uma destinação mais útil a sociedade. Talvez algum vereador possa apresentar um decreto para suspender a filiação do município a AMM ou, no mínimo, para reduzir o valor da contribuição a patamar menos escorchante ao contribuinte. É o que se espera.