Da Redação
A Bronca Popular
A Polícia Civil de Peixoto de Azevedo, em Mato Grosso, solicitou a prisão preventiva de um homem investigado por estupro de vulnerável contra sua própria filha de oito anos. O crime ocorreu no município de Peixoto de Azevedo.
Com base em uma investigação que reuniu diversos elementos de prova sobre o crime, bem como novos indícios de coação durante a investigação, o delegado Geordan Fontenelle solicitou a prisão preventiva, que foi novamente decretada na noite da sexta-feira (29) pelo juízo da Comarca de Peixoto de Azevedo.
O suspeito já havia sido preso anteriormente na quarta-feira, após se apresentar na Delegacia de Polícia Civil. Um primeiro mandado de prisão havia sido decretado em agosto.
Entretanto, na quinta-feira, o investigado foi colocado em liberdade devido à revogação da prisão preventiva pelo juízo da comarca, com base em questões técnicas e jurídicas relacionadas ao não descumprimento da medida protetiva pelo autor.
No entanto, diante de novas provas apresentadas pela Polícia Civil, demonstrando que o autor estava coagindo testemunhas durante a investigação e causando temor em quem depunha, a prisão preventiva foi novamente decretada. Neste momento, o investigado está sendo procurado pelas equipes de investigação da Delegacia de Peixoto de Azevedo.
O inquérito policial já acumula mais de 150 páginas de evidências técnicas e testemunhais contra o suspeito e deve ser encaminhado à Justiça na próxima semana, com o pedido de depoimento especial da vítima.
A Polícia Civil coletou uma variedade de informações, incluindo relatórios do Conselho Tutelar, atas da escola da criança que apontavam mudanças em seu comportamento e dificuldades de adaptação, bem como um relatório que destacou seu baixo rendimento escolar, agressividade e sintomas de desconforto.
O laudo pericial de conjunção carnal da Perícia Oficial e Identificação Técnica de Mato Grosso confirmou o estupro.
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Qualquer informação que possa levar à localização do suspeito pode ser enviada para os números 197 da Polícia Civil ou (66) 99203-6775 da Delegacia de Peixoto de Azevedo.
A investigação revelou que o pai deu um comprimido à vítima para fazê-la dormir e, ao acordar, encontrou-se em uma situação abusiva. A criança também havia sofrido abusos sexuais anteriores por parte de seu pai, mas era coagida a não denunciá-lo.
A investigação foi iniciada após uma denúncia da escola onde a criança estuda, que notou mudanças significativas em seu comportamento. Antes das férias escolares, a menor relatou que não queria entrar de férias, indicando que provavelmente passaria o período com seu pai.