Halisson Lasmar
Uns dizem que será a Zebra das eleições, outros que o eleitor se identificou com uma candidata de seu meio, alguns afirmam que a seriedade demonstrada impõe credibilidade e tem aqueles que acompanham a escolha definitiva de Bolsonaro.
Suposições e perguntas a parte, a realidade é que as pesquisas vem demonstrando em alto e bom som, que a candidatura da Cel Fernanda, tomou corpo, ganhou as ruas, caiu na preferência do eleitorado e tem deixado candidatos estruturados sem dormir e tentando encontrar respostas para esta ascensão inesperada.
Campanha modesta, inibição nos vídeos, partido pequeno e sem grande representatividade não são os fatores preponderantes desse crescimento.
Incontestavelmente o apoio de Bolsonaro, a adesão de Pivetta e grande parte do agronegocio, a verdade transmitida em suas falas, o jeito simples e tímido de abordar o eleitorado e a representação real e inequívoca de ser realmente uma pessoa que fala a língua do povo, tem levado Fernanda as graças da sociedade.
Com tantos candidatos que representam oligarquias, visivelmente alguns que só buscam a cadeira para atender seus grupos e interesses pessoais e a transmissão em seus sorrisos forcados de que seus interesses não são transparentes e em prol da população, é cada vez mais nítido para todo e eles não enganam mais o povo.
O Brasil passou este ano talvez sua maior mazela com o advento Pandemia, o processo revelou que política e políticos, assanharam-se com verbas polpudas distribuídas e a indústria da tornozeleira eletrônica, compras super faturadas, negócios dirigidos a apaniguados e mais uma vez, população relegada a coadjuvantes ascenderia a reflexão do eleitorado a que os mais do mesmo continuam fazendo política para seus quintais, interesses, locupletáveis e acertos em suas churrasqueiras.
Probabilidades aumentando, apoios chegando, discursos sendo afinados, desinibição surgindo de forma natural e apoio de gente séria e comprometida com MT, estão levando Fernanda a liderar as pesquisas e confirmar, para desespero da classe política, que a Cel abraçada por Bolsonaro poderá ganhar as eleições.
Já começam a acabar os estoques de Rivotril e lenços descartáveis, bancos suspendem a entrega de talões, fornecedores começam a endurecer o jogo é o pula pula de candidatos, vendo o barco de seus escolhidos afundar, se achegam ao projeto que vem agradando e balançando as estruturas da política nestas eleições.
Dia 15 se aproximando e caras de tacho se formando.
Contrariando prognósticos e demonstrações ilusórias de poder e mobilização, poderosos entram em pânico e já fecham torneiras de seus queridinhos que derretem pelo caminho.
Entre choros e gargalhadas aguardemos o pleito então.
Halisson Lasmar é jornalista e publicitário.