No meio jurídico de Brasília, uma reviravolta surpreendente aconteceu recentemente na equipe de defesa do ex-ministro Anderson Torres.
Eumar Novacki, ex-braço direito do ex-ministro da Agricultura, Blairo Maggi, e coronel da Polícia Militar aposentado, tomou a decisão de deixar a equipe jurídica que defendia Anderson Torres.
O motivo dessa decisão repentina foi um encontro entre o ex-ministro Torres e o ex-presidente Jair Bolsonaro, ocorrido em 30 de setembro, no qual o ex-ministro não compartilhou informações com seu advogado militar, Eumar Novacki.
A atitude Torres foi interpretada como um desrespeito à decisão judicial e causou uma sensação de traição por parte de Novacki.
Se sentindo traído e desconsiderado, Eumar Novacki enviou sua carta de renúncia à equipe de defesa de Anderson Torres.
No entanto, o ex-desembargador Edson Smaniotto, advogado e chefe da banca que defende o ex-ministro, confirmou que continuará a representar Anderson Torres na causa.
Informações de bastidores sugerem que Torres pode ser preso novamente por descumprimento de medida cautelar que o impede de encontrar com outros investigados na ação que ele responde no STF sobre suposta falsificação de cartão de vacina contra a covid-19 e os atos do dia 08 de janeiro.
Atualização - Em contato com a coluna, por sua assessoria, o advogado Eumar Novacki negou que tenha deixado a banca que patrocina a defesa do ex-ministro Anderson Torres. No comunicado, ele se limitou a dizer que "a informação não procede".