Em 14 de outubro de 2018, durante a tradicional festa do Círio de Nazaré, que acontece desde 1793, na cidade de Belém do Pará, uma militante da seita petista levantou um cartaz contendo um pedido ao demiurgo de Garanhuns: "livrai-nos do Bolsonaro". A manifestação da devota de Lula ganhou as redes sociais. Wânia Maria gostou do que viu. Fotografou e postou em sua página no Facebook. Era preciso ajudar Haddad. Bolsonaro avançava nas pesquisas de intenção de votos e ameaçava a hegemonia petista. Deter o mito era preciso!
Em sua página no Facebook, além de postagens agressivas ao presidente Bolsonaro e ao seu filho, senador Flávio, Wânia deixa claro ser 100% Estatatal, é alinhada aos movimentos ambientais e faz questao de afirmar que o projeto político de Bolsonaro representa uma ameça a floresta Amazonica. É também forte ativista da causa LGBT. É uma mulher de esquerda. E fiel as suas convicções ideológicas.
Pois bem, o presidente do Incra, general João Carlos de Jesus Correa esmagou com a força de seu coturno os compromissos de campanha do presidente Bolsonaro e foi buscar no nucleo duro do petismo uma militante de esquerda para colocar na chefia de seu gabinete.
Durante a campanha de 2018, Wania Maria defendia Haddad e gritava "Ele, não". Ele foi eleito. Agora, o general dá sua voz de comando: "Ela, sim!. Dilma tinha razão. "Quem perde, as vezes ganha". O candidato de Wânia perdeu. Mas ela ganhou um dos cargos mais importantes do Incra. Ser chefe de gabinete de um general é preciso, antes de tudo, ser de esquerda.
