EDÉSIO ADORNO
Cuiabá
Os desembargadores da 1ª Câmara de Direito Público e Coletivo do Tribunal de Justiça (TJMT) livraram, nesta segunda-feira, a cabeça do prefeito de Barra do Garças, Beto Farias, da guilhotina e afastaram a decisão que havia cassado seu mandato pela prática de atos ímprobos configurados por meio da doação irregular de um terreno público à uma empresa privada.
Na decisão colegiada, os magistrados mantiveram a suspensão dos direitos políticos de Farias pelo prazo de 8 anos e o pagamento de multa civil no valor de aproximadamente R$ 100 mil.
De acordo com o acordão, Beto Farias mantém o mandato, mas está fora do pleito de 2022.
O projeto de disputar uma cadeia na Assembleia ou na Câmara dos Deputados foi arremessado as calendas.
A rebordosa que Farias sofreu da justiça tem sua origem na denúncia que o Ministério Público do Estado ofertou contra o gestor por fazer doação de imóveis a uma empresa privada da cidade com atuação no ramo de reformas, mecânica e manutenção de máquinas agrícolas.
A bondade do prefeito para com a empresa não passou despercebida dos vigilantes promotores de justiça.
Beto teve o mandato cassado, mas foi salvo pelos desembargadores do TJMT.