Da Redação
Blog Edição MT
A corrupção eleitoral é um dos maiores inimigos da democracia. Em Sorriso (MT), o Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu a cassação do diploma do prefeito eleito Alei Fernandes (UB) e de seu vice, Acácio Ambrosini, sob acusações de caixa 2, compra de votos e recebimento ilegal de doações de empresas, práticas proibidas pela legislação eleitoral.
A investigação, conduzida pela Polícia Federal, revelou elementos que apontam para um esquema criminoso na campanha de Fernandes. A apreensão de R$ 300 mil em espécie, encontrados em uma caminhonete pertencente a um dos coordenadores de campanha, levantou suspeitas sobre a origem dos recursos. O dinheiro teria sido retirado de uma empresa em Várzea Grande, reforçando a tese de financiamento ilícito.
Essas práticas distorcem o processo eleitoral, dando vantagem a candidatos que deveriam disputar em condições iguais. A corrupção mina a confiança da população nas instituições e coloca em risco a legitimidade dos representantes eleitos.
A Operação Rustius, que investiga o caso, evidencia que o combate ao crime eleitoral deve ser implacável. A democracia só se fortalece quando prevalece a vontade popular, livre de influências financeiras ilícitas.
O MPE busca a cassação do diploma de Fernandes e Ambrosini, além de um novo pleito, caso as denúncias sejam confirmadas. Justiça e transparência são fundamentais para preservar a integridade das eleições em Sorriso e em todo o país.