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BISTURI Quinta-feira, 06 de Maio de 2021, 17:24 - A | A

06 de Maio de 2021, 17h:24 - A | A

BISTURI / BURACOS DE WESLEY

População cobra da Sinfra tapa-buraco em ruas da cidade

A buraqueira que invade ruas e avenidas da cidade é parte da herança deixada pela gestão Junqueira



O vice-prefeito e chefe da Sinfra, Marcos Scolari, enfrenta um tsunami de cobranças nas redes sociais para otimizar operação tapa buraco nas ruas de Tangará da Serra, em especial nos bairros satélites. A reivindicação é justa.  

Todavia, é necessário ponderar que a buraqueira que toma conta de ruas e avenidas da cidade não surgiu a partir de 1º de janeiro de 2021. Trata-se de um pacote de herança deixada pela gestão Junqueira e seu candidato derrotado a prefeito, Wesley Lopes Torres, que era o chefão da Sinfra.  

As críticas quanto a qualidade do tapa buraco realizado pela Sinfra vem desde a era de antanho. E a razão é singela: a prefeitura não dispõe de uma usina de massa asfáltica (CBUQ) Concreto Betumoso Usinado a Quente.  

O material que chega em Tangará da Serra geralmente vem de Cuiabá e agora, segundo informações, será fornecido por uma empresa de Rondonópolis. Devido a distância, perde temperatura. Para compensar, um aditivo é aplicado, o que não garante qualidade e nem resistência ao produto.  

A solução duradoura e definitiva seria a prefeitura adquirir uma usina de CBQU. Vander Masson já anunciou disposição nesse sentido.

Vale recordar, no entanto, que o ex-prefeito Junqueira anunciou, em junho de 2018, a compra de uma usina de asfalto.

A engenhoca nunca funcionou e ninguém nunca cobrou responsabilização pela grana jogada no esgoto.  

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