Da Redação
A Bronca Popular
À sombra do ex-presidente Jair Bolsonaro, o Partido Liberal (PL) se transformou no maior partido político do Brasil. No entanto, a sigla passou por um processo de inchaço, atraindo pessoas sem traquejo político e muitas focadas apenas em interesses pessoais.
Em vários municípios de Mato Grosso, o PL está em confronto consigo mesmo, em um processo autofágico evidente. A direção regional do partido precisa constantemente apagar incêndios e contornar situações vexatórias provocadas por alguns dirigentes.
Em Tangará da Serra, a situação não é diferente.
A saudosa deputada Amália Barros havia costurado uma aliança com o prefeito pré-candidato à reeleição Vander Masson (UB), que incluía um nome do PL como vice.
No entanto, a deputada Coronel Fernanda alterou o acordo, tentando impor sua irmã na chapa de Masson.
Após a recusa, Fernanda ofereceu o partido a Fábio Junqueira (Republicanos) e até à advogada Karen Rocha, que é pré-candidata a prefeita pelo PSB.
O presidente Ananias Filho alertou a parlamentar que tal composição poderia ser desfeita pelo comando nacional do PL.
Fernanda recuou, mas saiu em busca de algum nome disposto a se candidatar à prefeitura pela sigla.
Assim como fracassou na tentativa de impor sua irmã na chapa de Vander, Fernanda também fracassou na tentativa de lançar uma candidatura própria. Ou não?